Minha Guitarra Klein Custom Electric BF96

Klein BF96 1 bigResolvi escrever este artigo porque muitas pessoas tem curiosidade e me perguntam sobre esta guitarra, suas características e a razão de sua aparência tão diferente.

Ela foi idealizada pelo luthier Steve Klein que contou com a parceria de Ned Steinberger.

O sistema headless de Ned Steinberger foi fundamental para que o design ergonômico de Steve Klein ficasse perfeitamente balanceado fazendo com que o braço do instrumento permaneça em uma posição confortável sem a necessidade de sustentação por parte do instrumentista que quando sentado, não precisa fazer esforço para manter-se em uma postura correta para tocar o instrumento.

Construída com corpo em Swamp Ash1 escavado, escala de 25.5 polegadas, 24 trastes em braço de peça única de rosewood guatemalteco (Cocobolo), sem truss rod e configuração headless que utiliza o sistema de alavanca “S-Trem” Steinberg.

A minha guitarra Klein Custom conta com captadores Seymour Duncan na seguinte configuração:
Ponte: Humbucker JB (Jeff Beck) c/ coil tap
Meio: Single Coil - Alnico II pro
Braço: Humbucker Jazz c/ coil tap

As guitarras Klein Custom Electric tiveram um período de produção relativamente curto de cerca de 15 anos entre 1990 e 2005 quando o luthier Lorenzo German misteriosamente desapareceu, inclusive deixando de concluir as guitarras de seus últimos clientes.

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Trio Corrente e Anthony Wilson em São Paulo - 2010

anthony_wilsonO grupo de música instrumental "Trio Corrente", com o apoio do bar "Ao Vivo Music" levou até a Praça Victor Civita aqui em São Paulo no dia 10 de setembro de 2010 o guitarrista, compositor e arranjador Anthony Wilson para um pocket show.

O trio é composto por Fábio Torres (piano), Paulo Paulelli (contrabaixo, percussão e voz) e Edu Ribeiro (bateria) e trouxe composições autorais e também interpretações de clássicos do choro e da MPB onde o improviso jazzístico foi predominante.

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BMW Jazz Festival - 2011

billyharper_peqCom um par de ingressos conseguidos na última hora, tive a oportunidade de assistir as atrações dos dias 10 e 12 junho no Auditório do Ibirapuera.

Foi a minha primeira visita a este auditório e fiquei impressionado com a beleza e qualidade do espaço. Embora o espaço seja relativamente pequeno para um evento de tanta repercussão como foi BMW Jazz Festival, talvez a escolha do espaço tenha sido feita objetivando a qualidade e não quantidade. Se este foi o caso, então a produção acertou em cheio.

Ao longo dos três dias de festival, a programação do festival me fez lembrar os primeiros anos do Free Jazz Festival que aconteciam no Hotel Nacional no Rio de Janeiro no final dos anos 80 e onde o jazz da mais alta qualidade corria solto.

A qualidade do áudio no BMW Jazz Festival, em todas as seis apresentações que assisti, estava absolutamente impecável. Ocorreu apenas um problema no início da apresentação de Wayne Shorter, o qual pode ser justificado facilmente pelo fato do grupo não ter tido tempo de fazer a passagem do som com antecedência. A empresa responsável pela sonorização do evento foi a "Gabisom".

O grupo de Wayne Shorter só chegou a São Paulo quando a primeira atração da noite já estava entrando no palco. Billy Harper e seu quinteto deram início ao festival com um show memorável.

Devido às cinzas do vulcão no Chile, Wayne Shorter e grupo tiveram que encarar cerca de 10 horas de viagem de ônibus entre Buenos Aires e Uruguaiana, onde um avião especialmente fretado pela produção do evento trouxe o grupo até Curitiba e depois até São Paulo.

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O Chorinho e a improvisação musical brasileira

portinari_flautistaO Choro é considerado um gênero musical genuinamente brasileiro, mas como no surgimento de todo novo gênero musical ele se origina a partir da mistura de outros ritmos que quando executados por músicos inseridos em outro contexto cultural e utilizando diferentes formações instrumentais, acaba por consolidar-se em algo diferente e inovador.

O surgimento do Choro ou chorinho acontece após a abolição do tráfico de escravos por volta de 1870 no Rio de Janeiro e teve como precursores: Joaquim Antonio da Silva Callado e Chiquinha Gonzaga.

Outros nomes importantes dos primeiros cem anos do gênero são Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim e Pixinguinha. Este último além de excepcional compositor foi considerado o primeiro grande improvisador no choro e também o responsável pela criação de um padrão de improvisação neste gênero.

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Lee Ritenour "POVO" Ao vivo na KPLU

Encontrei na web...

738px-LeeRitenour_Stockholm20090715No dia 27/08/2010 o guitarrista Lee Ritenour interpretou nos estúdios da KPLU/Jazz24 a música "POVO" de autoria do trompetista Freddie Hubbard.
Sem "mascaras" ou malabarismos, com um som perfeito de guitarra, Lee Ritenour sem nehuma pretensão mostra porque é considerado um grande guitarrista.
Acompanhando Lee Ritenour, na bateria, Will Kennedy e no baixo, Melvin Davis.

Vejam o vídeo e curtam o som!!!

 

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